O G24H teve acesso à peça da 40a promotoria em que o promotor de Justiça substituto, Bruno Barra Gomes, pede a condenação do presidente afastado do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, denunciado por uma fraude que “não existiu”, conforme ressalta sua defesa.
Sebastião foi detido na manhã do dia 21 , na Operação Fatura Final, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás e solto no dia seguinte. Segundo investigação do MP, Sebastião e outras 5 pessoas seriam responsáveis por apropriação de verbas do Imas.
Vários documentos foram apreendidos e nenhuma prova foi apresentada pelo Ministério Público. A Justiça devolveu o processo ao MP. O juiz do caso considerou não haver comprovação de dano ao erário.
Após alguns dias, o processo chegou as mãos do promotor substituto Bruno Barra Gomes, que agora pede a condenação dos acusados por causa do empenho de uma nota fiscal de R$ 213 mil. Porém, o empenho foi cancelado e não foi pago, ou seja, não houve dano ao erário, não existiu desvio de verbas.
A defesa de Sebastião Peixoto afirma que quando o presidente afastado do Imas descobriu a tentativa de corrupção, demitiu o diretor de Assistência à Saúde do Servidor do órgão, o geriatra Carlos Henrique Duarte Bahia, pediu uma auditoria interna, e cancelou os pagamentos empenhados, e que os valores não são os mesmos apresentados pelo promotor substituto, um empenho seria de R$ 38 mil reais e o outro de R$ 8 mil reais, ambos cancelados.