Mayara Noronha, primeira-dama do Distrito Federal, respondeu três perguntas do Correio Braziliense. Veja:
A senhora tinha experiência com trabalhos sociais?
Todo ano participo de ações desse tipo. Principalmente no fim do ano, com o Grupo Acolher. Participo dele há uns quatro anos, aproximadamente. Ele surgiu com pessoas que se uniram para ajudar uma casa, uma creche. Hoje, o grupo está bem profissional. Todo mundo sabe do próprio papel. Uns pegam as doações, procuramos mudar outras instituições… O grupo está muito unido.
Acha positiva a associação que ocorre majoritariamente entre as primeiras-damas e o trabalho social?
Acho ruim. Mas o que venho identificando é que mulheres estão cada vez mais ativas. As primeiras-damas não querem fazer só um projeto social em si. Elas querem colaborar com o governo, e eu sempre tive essa vontade. Comentei, ainda em 2018, que minha vontade também era trabalhar com a parte da violência. Já fui vítima dela e quero trabalhar com isso. Ainda há tempo. Só não consegui sentar com a Secretaria de Segurança Pública para tratar desse assunto. Meu pilar, hoje, é a criança e a mulher. Tive total apoio do Ibaneis quanto a isso. Não vou ficar vinculada apenas às demandas sociais. Como tem tido demanda, estou saindo muito. Não vou ficar restrita a ações sociais.
O que falta para os planos com a Residência Oficial saírem do papel?
Ibaneis não quer gastar dinheiro público para arrumá-la. Ela está precária. A verdade é essa: para atender à comunidade do jeito que está, não tem condições. Esta é a hora em que quero fazer a parceria público-privada. Estou fazendo estudo de tudo que é lado. Quero achar essa solução com empresários, mas ainda não defini. Preciso, primeiramente, arrumar (o espaço). Minha intenção é que as pessoas que estiverem em Brasília tenham interesse em conhecê-la. O atendimento na Residência Oficial de Águas Claras será para a comunidade toda. Colocaremos crianças e idosos para aproveitar os espaços, mas ainda temos de pensar na locomoção, na parte do transporte.