Os deputados da base governista rejeitaram, na tarde desta terça-feira (16), durante sessão plenária na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), de autoria da deputada Lêda Borges (PSDB). A decisão prejudica diretamente os municípios, já que a proposta era retirar das prefeituras a porcentagem de gastos de despesas com pessoal ativo e inativo, como já ocorre no Estado.
A rejeição mostra, mais uma vez, que o governador Ronaldo Caiado (DEM) não está preocupado com o bem do Estado, mas sim com jogos políticos. Há várias semanas o líder do Governo Bruno Peixoto (MDB) faz orientações fortes para a base rejeitar a proposta, provando que motivos políticos influenciaram na votação.
Além do resultado negativo que a rejeição da matéria vai causar aos municípios, a forma como foi feita não pegou nada bem. Isso porque a base caiadista aproveitou a ausência da tucana, que estava no Congresso Nacional em reunião sobre a MP da Região Metropolitana do Entorno, para colocar a propositura em votação, sem ao menos que a parlamentar pudesse defender a proposta, mesmo com o pedido da assessoria da parlamentar para retirada da matéria de pauta.
Ao todo, 18 deputados se manifestaram contrários e apenas 8 foram favoráveis. Com o resultado, a PEC será arquivada e somente poderá ser novamente proposta no próximo período Legislativo. Até lá os prefeitos precisarão se virar, principalmente no segundo semestre dos ano, momento em que a arrecadação cai e as responsabilidades aumentam e atingem um patamar altíssimo devido a despesa com o pessoa