O governo Caiado comprou briga com o Sintego e a categoria dos professores de Goiás ao manobrar por debaixo do pano a rejeição do nome da professora e educadora Bia de Lima, presidente do Sintego, para o Conselho Estadual de Educação. Bia havia sido indicado para o conselho como representante das entidades sindicais de educação, mas enfrentou forte oposição da bancada evangélica, majoritariamente caiadista.
Para ter o nome aprovado pela Assembleia, Bia precisava contar 21 votos, mas obteve somente 16.
11 deputados declaradamente evangélicos votaram contra ela sob o argumento de que é adepta da ideologia de gênero nas escolas.
É a primeira vez que um educador indicado pelo Conselho de Estadual e Educação é rejeitado pelo plenário da Casa de Leis.
São os novos tempos do bolsonarismo e caiadismo em Goiás.