segunda-feira , 23 dezembro 2024
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Governador Azambuja atropela Caiado e leva investimentos sul-coreanos de R$ 8 bilhões em usina fotovoltaica para Mato Grosso do Sul

O governador Ronaldo Caiado fez estardalhaço para  anunciar investimentos de R$ 8 bilhões na construção deu uma usina em São João d´Aliança, no nordeste do estado, numa parceria entre o governo de Goiás e a empresa sul-coreana Korea System Business (KSB).

Segundo Caiado, a usina deveria produzir 600 MW de energia e seria a maior do gênero no mundo, gerando mais de mil empregos diretos.

O sul-coreanos, com o proverbial sorriso estampado no rosto, vieram assinar em palácio o protocolo de intenções, num cerimônia cercada de todas as pompas e testemunhada pela primeira-dama Gracinha Caiado.

“Tudo está acertado”, proclamou Caiado em entrevista coletiva à imprensa , fazendo pose ao lado do sul-coreanos e Gracinha para as fotografias oficiais do evento.

Mas, menos de um mês depois…

Bem, menos de 30 dias depois os mesmos sul-coreanos que estiveram em Goiás reapareceram em  cena novamente, só que desta vez em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

Eles foram à cidade fechar negócio com o governador Reinaldo Azambuja, que, aproveitando a insegurança fiscal gerada por Caiado, atropelou o goiano e autorizou a concessão de incentivos para que o grupo sul-coreano Korea System Business (KSB) implante a usina para a produção de energia fotovoltaica em Anaurilândia.

A confirmação de que o empreendimento vai mesmo para o município foi feita pelo executivo da KSB, Jong Park, durante evento realizado neste domingo (28), na Câmara Municipal de Anaurilândia.

Segundo Azambuja, que recebeu a comitiva sul-coreana juntamente com o prefeito de Anaurilândia, Edinho Takazono, Mato Grosso do Sul já oferece isenção do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para peças e equipamentos importados que sejam destinados à produção de energia limpa.

Resumo da ópera: o corte dos incentivos e o mantra da terra arrasada repetido por Caiado nestes 120 dias de governo continuam espantando investidores e provocando estragos irreparáveis à economia Goiás.