A justiça considerou legítima a decisão do diretório nacional do PSB que determinou o afastamento da ex-senadora Lúcia Vânia do comando da legenda em Goiás por gestão financeira temerária e infidelidade partidária.
A decisão foi proferida após o pedido de tutela cautelar apresentado pela ex-senadora, que foi acusada de “gestão temerária e infidelidade partidária”.
O juiz Luiz Carlos de Miranda considerou que houve direito ao contraditório nas ações da Comissão Executiva Nacional do PSB em suspender todos os membros da Comissão Estadual, já que foi estipulado prazo de oito dias para a defesa dos membros suspensos, descartado argumentação contrária da defesa da ex-senadora.
O presidenta nacional PSB Executiva Nacional do partido, em 11 de abril, o presidente Carlos Siqueira afirma que Lúcia Vânia endividou a sigla em Goiás em mais R$ 700 mil do diretório estadual, principalmente com aluguel, salários de colaboradores e encargos trabalhistas.
A ex-senadora teria recebido do PSB nacional mais de R$ 1,7 milhão entre janeiro de 2018 e março de 2019 e deixou de prestar conta dos gastos.