Dois dias após o assassinato do professor e coordenador Júlio César Barroso de Sousa, a deputada Lêda Borges (PSDB) apresentou na Alego uma série de solicitações que visam tornar as unidades de ensino estaduais mais seguras.
O professor Júlio foi morto a tiros dentro da Escola Estadual Céu Azul por um aluno bandido de 17 anos. Um crime que chocou a cidade de Valparaíso e todo o Entorno do Distrito Federal.
Ao todo, foram apresentados três requerimentos durante sessão plenária desta quinta-feira (2). A instalação de câmeras internas nos colégios estaduais, a contratação de segurança armada para as unidades de ensino, além da implantação do Batalhão Escolar da Polícia Militar em Valparaíso de Goiás.
“O momento continua sendo de muita reflexão. O episódio é o retrato da situação crítica de violência na qual as escolas do estado e do país vivem. Nós, enquanto agentes públicos, precisamos realizar ações para garantir a segurança e integridade de todos no ambiente escolar e evitar que tragédias como esta continuem a ocorrer”, disse Lêda Borges.
Além dos requerimentos em busca de segurança, a deputada que representa Valparaíso e toda a região do Entorno apresentou um Projeto de Lei para prestar uma justa homenagem ao docente, alterando o nome da Escola Estadual Céu Azul para Escola Estadual Professor Júlio César Barroso de Sousa.
“Esta merecida homenagem visa eternizar a memória de uma pessoa estimada e querida pela comunidade escolar de Valparaíso de Goiás, e, assim, contribuir para que o seu legado seja sempre recordado”, justificou a parlamentar.
Lêda também solicitou à Comissão de Educação da Alego que realize uma audiência pública na região do Entorno para discutir saídas, alternativas e instrumentos públicos que promovam mais segurança nas escolas de Goiás.(Texto Jornal Opção do Entorno)