O secretário estadual de Cultura, Edival Lourenço, é um dos raros bons quadros intelectuais e técnicos – talvez o único – do andar de cima do governo Ronaldo Caiado (DEM).
O problema dele, como de resto de toda a administração, é o governador, dono da bola política. Nessa lógica perversa, não há currículo que prevaleça.
A carreira de Edival Lourenço está prestes a receber um linha triste: a de coveiro do Festival Internacional de Vídeo e Cinema Ambiental (Fica), que projetou Goiás e a antiga Vila Boa, no cenário mundial da produção audiovisual sobre o tema.
Nesta segunda-feira, um estudo encomendado pelas Nações Unidas, um compêndio com mais 1.500 páginas, revela que a destruição do meio ambiente ao redor do mundo alcançou a maior velocidade de expansão já registrada.
Acabar com o Fica é encerrar um capítulo importantíssimo da defesa da natureza.
Com Caiado é assim: para qualquer em direção que se olhe, o que se vê é retrocesso.