Tem um ditado que afirma que quem se curva demais acaba beijando o chão.
Foi exatamente o que ex-deputado federal e milionário das bolachas Sandro Mabel fez com a Fieg, que ele preside desde o início do ano.
Mabel colocou a poderosa Fieg de joelhos para o governo Ronaldo Caiado (DEM), na expectativa de que a entidade e seus empresário fossem chamados para a mesa de decisões econômicas.
O mesmo raciocínio prevaleceu quanto aos incentivos: se a Fieg estiver alinhada com Caiado, o corte de benesses fiscais será menor.
Encerrado o quinto mês de mandato e oito após a vitória de Caiado no primeiro turno, a Fieg está na linha de fogo do caiadismo.
Um belo exemplo está na edição deste sábado do Diário da Manhã, em que o ultra-caiadista Nilson Gomes ataca a Fieg e o conselho fiscal do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).
Caiado quer tomar com as duas mãos do setor produtivo goiano: com uma, tirou incentivos; com a outra, quer morder 25% (por baixo) do FCO para pagar despesas correntes.