A farra dos passaportes diplomáticos continua em Brasília e os deputados federais goianos estão se esbaldando com o privilégio, que já foi denunciado seguidas vezes pela imprensa nacional, como a Folha de S. Paulo a revista Istoé.
Depois do deputado José Nelto (Podemos), que requereu o passaporte vermelho, que só poderia ser concedido aos parlamentares na hipótese de viagens oficiais, não só para ele, mas também para mulher e até para a neta, outro deputado caiu na tentação do privilégio.
De acordo como Portal da Transparência da Câmara dos Deputados, o deputado Zacharias Calil (DEM) pediu passaporte vermelho para ele e para esposa de olho nas vantagens do documento, que permite, entrou outras coisas, acesso à fila de entrada separada no embarque dispensa de revista de bagagem e tratamento menos rígido nos países com os quais o Brasil tem relação diplomática. Em alguns países que exigem visto, o passaporte diplomático o torna dispensável. O documento é emitido sem nenhum custo para a autoridade e seus dependentes.
Lembrando: Zacharias Calil é aquele médico que foi eleito com discurso de ética e renovação das práticas políticas.