Apesar de temer o desgaste, o governo Caiado não descarta mexer no plano de cargos e salários dos professores do estado para se habilitar a receber a sonhada ajuda financeira federal. Um dos itens para o estado ter acesso ao socorro é fazer a “revisão do regime jurídico único dos servidores da administração pública direta, autárquica e fundacional para suprimir benefícios ou vantagens não previstos no regime de servidores públicos da União”.
Na prática, segundo a jornalista Fabiana Pulcineli (O Popular), isso corresponde ao “estado ter de rever planos de carreiras e extinguir todos os benefícios a categorias de servidores para se igualar ao regime federal. Quinquênios e licenças-prêmios, por exemplo, seriam afetados. O governo considera muito desgaste com o funcionalismo, já penalizado com o atraso de salários de dezembro, não pagamento de data-base e de outros benefícios”.
Neste meio, está o plano de cargos e salários dos professores.