O Sintego considera “absurdo” servidores públicosestaduais sofrerem mais uma dor de cabeça por causa da incompetência do governo estadual. Desta vez, novamente, por causa dos empréstimos consignados, conforme denúncia do Jornal Opção. São problemas que vão desde a falta de informações básicas sobre o endividamento, a aumento das taxas de juros, dificuldade para conseguir trocar de banco e, até, inclusão do nome em órgãos de proteção ao crédito, como o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).
A negativação do nome se deve ao fato de o Estado descontar da folha de pagamento do servidor a parcela do empréstimo e não repassá-la aos bancos. Entretanto, conforme o Sintego ressalta, deveria ser o Estado punido por não fazer o repasse. Não o servidor, uma vez que o saldo é descontado normalmente do salário.
O SINTEGO orienta todos os trabalhadores em Educação que se sentirem prejudicados em relação a empréstimos consignados a procurarem a assessoria jurídica do sindicato para orientação e auxílio. Em muitos casos, o Sintego tem entrado com ações na Justiça.
“No contrato com governo, o banco já sabe que é o Estado que vai pagar”, afirmou a presidenta do Sintego, Bia de Lima que classifica a atitude das agências como “estratégia ruim”.
Ela garante que os professores não ficarão inadimplentes, mas entende que o servidor fica angustiado. “É uma péssima estratégia”, repreendeu Bia. “Os bancos fazem isso como mecanismo para o servidor fazer pressão no governo. Mas eu não vou brigar para o governo pagar banco. Vou brigar para pagar o salário, que até hoje não pagou dezembro a todos”.