No dia 25 de abril passado, o G24H publicou nota com o título: “Exclusivo: Saneago não adota medidas necessárias, e racionamento na estiagem é quase certo”. Dito e feito. Neste sábado, o jornal O Popular confirma a tragédia.
Na nota do dia 25, o blog que “transformada em espaço de aparelhamento político, a Saneago deixou a estiagem chegar e não tomou nenhuma medida para se antecipar à muito provável crise de abastecimento de água potável durante os meses de seca deste ano.
Entre os técnicos da Saneago, a avaliação unânime é a de que é quase certo que haja necessidade de racionamento de água, especialmente na Grande Goiânia.
Entre as medidas necessárias, já adotadas em anos anteriores mas que precisam ser renovadas anualmente, é o controle das chamadas outorgas de água concedidas para o setor produtivo.
As outorgas são, basicamente, permissões para uso e represamento de água para a produção industrial e agropecuária. Conforme a legislação federal, a administração estadual é considerada proprietária das águas de mananciais e, em função disso, pode regular o nível de represamento de forma a garantir o abastecimento da população.
Após a grave estiagem de 2017, no ano passado o governo José Eliton (PSDB) alterou as normas de uso das outorgas e em 2018 não houve crise de abastecimento nem necessidade de racionamento.
Já em 2019 pode ser bem diferente. A ver”.