Em nove meses de governo, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) veio a Goiás cinco vezes e ainda levou o governador Ronaldo Caiado (DEM) para um giro no final de semana em Rezende e Barretos.
A proximidade de Bolsonaro e Caiado não rendeu até agora um tostão furado para o Estado, mas está produzindo um efeito: aumentou a reprovação do governador, que, segundo pesquisas internas encomendadas pelo Palácio das Esmeraldas, segue com celeridade ladeira abaixo junto com o presidente.
Estrategistas do caiadismo já ligaram o sinal amarelo de alerta e defendem o descolamento imediato do governador de Bolsonaro e lembram do desgaste que o impeachment de Fernando Collor trouxe para Caiado – ele acompanhou o ex-presidente até o final e foi um dos poucos deputados a votar contra o afastamento dele.