O deputado Humberto Aidar diz que houve um tratamento desigual ao Novo Mundo. Segundo ele, em 2014 a carga tributária do grupo goiano foi de 2,44% com os incentivos fiscais, ao passo que o Via Varejo – que atua também no ramo de varejo e controla as redes Casas Bahia e Ponto Frio – foi 10.16%. Em 2015, o Novo Mundo recolheu 3.18% de ICMS e o Via Varejo 8.19%. No ano de 2016, o Novo Mundo teve carga tributária de 4.77% e Via Varejo 8.69%. Em 2017, o grupo goiano recolheu 4.91% e as redes Casas Bahia e Ponto Frio 7.4%. Em 2018, o Novo Mundo trabalhou com ICMS de 4.6% e Via Varejo com 7,8%.
Se o Grupo Novo Mundo não tivesse os incentivos e recolhesse como o Via Varejo nos últimos cinco anos, o Estado teria um incremento de R$ 171 milhões na receita de ICMS. O relator da CPI afirma que o estado deixou de arrecadar nos últimos cinco anos somente com Novo Mundo cerca de R$ 171 milhões. “A renúncia fiscal no caso do Novo Mundo foi descabida e o Estado perdeu muito. Agora, teremos a oportunidade de corrigir essa distorção”, concluiu.