O dono do Grupo Caoa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, obteve liminar na Justiça para não depor na CPI dos Incentivos Fiscais. A oitiva do empresário estava marcada para o dia 18 de novembro.
Oliveira Andrade já havia sido convocado para ser ouvido no último dia 4, mas apresentou um atestado médico e não compareceu. O documento dizia que ele não poderia comparecer pelos próximos 10 dias, pois estava com erisipela em uma das pernas. A Assembleia então pediu reconvocação do empresário.
O relator da CPI, deputado Humberto Aidar (MDB), comentou que a liminar é uma interferência do Judiciário nas questões internas do Legislativo. Segundo ele, normalmente um depoente consegue liminar que o permita ficar calado, mas para o não comparecimento é novidade.
‘É uma relação muito ruim que está se criando entre o Legislativo e Judiciário. Até porque é é uma prerrogativa da Assembleia e temos prerrogativa de convocar quem entendemos que vai colaborar com o relatório final”, disse.