Com previsão para ocorrer no dia 21 de abril deste ano, a votação que vai eleger o novo grão-mestre – título do topo da hierarquia maçônica – pelos próximos três anos, tempo que dura o mandato, tem sido o assunto destacado em Goiás. A maçonaria tem representantes nos mais diversos segmentos: jurídico, médico, político e empresarial.
Duas candidaturas estão colocadas na corrida eleitoral maçônica e deverão passar pelo crivo de mais dos quase 4 mil maçons de Goiás, distribuídos em 129 lojas: o ex-promotor de Justiça e advogado, Tito Amaral, e o médico e ex-vereador em Goiânia, Ruy Rocha. Os dois contam com grande prestígio na maçonaria e a disputa promete ser acirrada.
“Maçonaria não é religião bem seita. É uma filosofia de vida, uma instituição que prega o bem da humanidade”. Assim define o grão-mestre Adolfo Ribeiro Valadares. Ele explica que a maçonaria pode ser comparada a um estado, e, como todo estado, passa por um processo democrático para a escolha de seus dirigentes.
Existem dois núcleos na maçonaria em Goiás a Grande Loja e o Grande Oriente. As eleições para grão-mestre ocorrem de três em três anos. Todo o processo eleitoral é organizado e conduzido pelo Tribunal de Justiça Maçônico, semelhante ao civil. No dia da votação, 21 de abril deste ano, urnas serão distribuídas nas lojas maçônicas – que equivalem às seções eleitorais – e os membros da fraternidade escolherão um entre os dois candidatos que concorrem ao cargo de grão-mestre.