Eram seis da tarde de quinta-feira, 14 de março de 1985, ocasião marcante para o Brasil. Na manhã seguinte, o primeiro presidente civil eleito desde a ditadura militar, iniciada 20 anos antes, tomaria posse. Mas havia um problema: o presidente Tancredo não poderia ir à sua própria posse, estava doente e em estado grave.
Às 22h30 do dia 21 de abril, o jornalista Antônio Brito, porta-voz de Tancredo, com um nó na garganta leu diante das câmeras de TV a notícia com 21 palavras: “Senhores, lamento informar que o presidente Tancredo Neves faleceu às 22h23 de hoje”. O país inteiro chorou. O coração de estudante cortou em lágrimas.