Os números impressionam. Com mais essa estratégia inovadora, a prefeitura de Anápolis já cadastrou um pouco mais de 8 mil pessoas. Destas, quase 7 mil serão contempladas, sendo que 2,6 mil já receberam a cesta em casa. Para que os anapolinos sejam assistidos o mais rápido possível nesse momento de enfrentamento à Covid-19, 147 pessoas trabalham em várias frentes de serviço: motoristas, assistentes sociais e servidores que organizam a planilha logística, técnicos de informática, carregadores, estagiários e, claro, os 45 servidores que, em regime de escala, atuam nos três períodos de atendimento do Zap do Social.
“Nossa equipe e voluntários não têm medido esforços para atender as pessoas que foram afetadas pela pandemia do novo coronavírus, trabalhando, em regime de escala, das 7 horas da manhã às 22 horas”, diz o prefeito de Anápolis, Roberto Naves.
As equipes trabalham tanto no Ginásio Carlos de Pina, onde os mantimentos estão sendo armazenados, com a presença de policiais militares 24 horas por dia, quanto na sede da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Trabalho, Emprego e Renda. Ambos os locais são higienizados regularmente e os funcionários possuem à disposição álcool gel e máscaras.
Zap do Social: como funciona
Depois do sucesso do Zap da Saúde e do Coronavírus, mais uma vez essa ferramenta é utilizada para fazer a ponte entre o poder público e a população. “Essa, que é uma ferramenta disseminada e que já temos bons resultados e expertise, é nosso mais recente serviço ofertado”, diz o prefeito Roberto Naves.
As pessoas podem entrar pelo celular no link www.anapolis.go.gov.br/portal/
Ao fazer o pedido, o solicitante vai responder um questionário simples, que fará cruzamento de dados, e vai apontar o grau de vulnerabilidade da família. Na prática, isso significa a ordem de entrega de acordo com as necessidades do grupo familiar. Vale ressaltar que a solicitação só pode ser feita por um membro da família e somente uma vez por mês – considerando os meses de abril, maio e junho.
Se as equipes da Prefeitura ou de voluntários não encontrarem os moradores em casa para entrega da cesta, não é registrada a baixa no sistema. “Voltamos em outra oportunidade, quando a equipe retornar àquele bairro”, explica a diretora de Proteção Social Básica, Flávia Xavier.