A diminuição do índice de isolamento social em Goiás, medido desde a última quinzena de abril, deve intensificar a necessidade de leitos de saúde, tanto clínicos quanto de unidade de terapia intensiva (UTI) a partir de meados de junho.
A conclusão é do novo estudo de modelagem feito pela equipe da Universidade Federal de Goiás (UFG) que desenhou dois cenários para o avanço da pandemia do novo coronavírus no Estado.
No primeiro deles, o índice medido na primeira quinzena de abril se manteria pelos próximos dois meses e chegaríamos em junho com uma necessidade de até 136 leitos de UTIs.
No segundo cenário, no entanto, a redução do isolamento percebida a partir do dia 14 de abril seria mantida de maneira gradual e, assim, também no fim de junho a necessidade de UTI seria de 385 leitos, diferença de 249.