A prefeitura de Aparecida de Goiânia já realizou, desde o último 22 de abril até esta terça-feira, 9 de junho, 7.670 testes RT-PCR de covid-19. O exame é considerado o mais eficaz para diagnóstico da doença na fase aguda, considerado pelos especialistas como padrão ouro.
Todos os dias, cerca de 45 pessoas são testadas nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade, mediante pedido médico, bem como uma média de 157 pessoas realizam testes no Drive Thru Agendado, localizado no Centro de Especialidades, com funcionamento de segunda à sexta-feira.
Estes números superam os da maioria das cidades brasileiras do mesmo porte e somam-se a eles mais 1.400 testes rápidos já aplicados num inquérito populacional. As iniciativas são parte da estratégia municipal de enfrentamento ao Coronavírus, que segue diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS) e tem três eixos fundamentais: testar, isolar os casos positivos e cuidar dos doentes com eficácia.
O prefeito Gustavo Mendanha destaca que a estratégia adotada em Aparecida tem o objetivo de reduzir a velocidade de transmissão do vírus e proteger o Sistema de Saúde com respaldo científico e monitoramento constante. “Nosso foco é salvar vidas e cuidar bem das pessoas com dignidade e excelência técnica. A equipe da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) acompanha diariamente o surgimento de novos casos, a incidência da Covid-19 em todo o município, os doentes, as taxas de ocupação e permanência de leitos de UTI e de enfermaria e os níveis de distanciamento social. Para tanto, a testagem é essencial e temos investido em sua ampliação, superando até a maioria das cidades brasileiras do mesmo porte de Aparecida.”
O secretário de Saúde, Alessandro Magalhães, que também preside o Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 em Aparecida, informa que o município tem feito uma média de 11.848 testes por cada grupo de 1 milhão de habitantes, ficando atrás, comparativamente no Brasil, apenas de todo o Estado do Espírito Santo (ES), que testou 12.664 pessoas por 1 milhão. “Testando cada vez mais e conhecendo a realidade, constatamos, até agora, que temos 98 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, ao passo que o Brasil inteiro tem 261, em média”, afirma o secretário.