Flávio e Queiroz são suspeitos de organizar um esquema de “rachadinha” no gabinete do parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, ou seja, manobra em que o funcionário devolve parte do salário ao parlamentar. O esquema teria acontecido enquanto Flávio ainda era deputado estadual do Rio de Janeiro.
A Promotoria identificou que Queiroz recebeu R$ 2 milhões por meio de 483 depósitos de dinheiro em espécie feitos por 13 assessores ligados ao gabinete do filho do presidente da República.
A investigação começou depois do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) identificar movimentações bancárias atípicas no nome de Queiroz.
O Conselho identificou movimentação de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome de Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. O documento também cita um repasse de R$ 24 mil para a futura primeira-dama Michelle Bolsonaro — o presidente Jair Bolsonaro disse, na época, que se tratava do pagamento de uma dívida antiga do policial militar com ele.