Nota técnica publicada pela Universidade Federal de Goiás (UFG) na tarde desta sexta-feira (19) aponta cenários carregados de contaminação por Covid-19 nas cidades turísticas goianas. Caso haja flexibilização, com presença de turistas, pelo menos 8.250 visitantes podem ser infectados, caso pelo menos 2% deles cheguem à cidade já infectados e transmitindo o coronavírus.
Na cidade das águas quentes, com o horizonte temporal que vai até o dia 15 de agosto, com flexibilização, mas sem influxo adicional de turistas, o estudo aponta para um pico de demanda hospitalar no final de julho equivalente a 100 leitos/ dia de enfermaria e 26 leitos/dia em Unidade de Tratamento Intensiva (UTI).
Neste cenário, ainda, são estimados 56 óbitos causados por Covid-19 no período.
Caso os atuais níveis de distanciamento continuem, sem a presença de turistas, teria uma demanda de 40 leitos/ dia de enfermaria e oito em UTI, com 18 mortes até meados de agosto.
A prefeitura de Caldas Novas já anunciou, a partir de decreto publicado nessa semana, a retomada do turismo em julho.
O modelo feito pela UFG considerou horizonte de flexibilização a partir de junho/ julho de 2020 com foco em Caldas Novas e Pirenópolis, a partir de demanda do Comitê de Operações de Emergência (COE). (Com informaçao do Jornal Opção)