Goiás mantém a meta de vacinar contra a covid-19 todos os idosos acima de 60 anos até o fim de abril. “A partir daí nós vamos entrar em uma nova regra”, anunciou nesta sexta-feira (16/4) o governador Ronaldo Caiado. Pessoas com comorbidades serão as próximas contempladas dentro do plano de imunização seguido pelo Estado.
“Teremos como prioridade todos pacientes com maiores comorbidades, ou submetidos a tratamentos oncológicos ou diálise, como também a inclusão de pacientes que são portadores da síndrome de down e autismo”, informou Caiado ao recepcionar, nesta madrugada, mais um lote com 187.750 doses de imunizantes contra a covid-19. “Vamos atender, em seguida, as faixas cronológicas”, frisou.
Balanço
Até o momento, 668.534 pessoas já receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19, segundo boletim da SES-GO divulgado na última quinta-feira (14/04). Com o novo reforço, Goiás atinge a marca de 1.557.880 imunizantes recebidos pelo MS desde o início do Plano Nacional de Imunização (PNI), sendo 1.186.680 da CoronaVac e 371.200 da AstraZeneca.
No entanto, mais de 44 mil pessoas que já tomaram a primeira dose ainda não retornaram aos postos de vacinação de Goiás para o complemento da imunização. “Tomar a segunda dose é garantir a produção dos anticorpos. Não tomar é desperdiçar a vacina. Não cometam essa irresponsabilidade de não querer fazer o tratamento completo”, pediu Ronaldo Caiado.
Tanto o governador como o secretário de Saúde ressaltaram, além da importância da imunização com as duas doses, o respeito às medidas de combate contra a Covid-19 e solicitaram aos prefeitos a atualização dos dados sobre a vacinação. “Aqui não existe só a responsabilidade acerca da vacinação, mas também da identificação das pessoas para que o Ministério da Saúde repasse as doses necessárias e não tenha no cadastro como se Goiás tivesse vacina em estoque”, reforçou Caiado.
“Somos gratos porque, nos últimos dias, vários municípios fizeram uma força-tarefa de forma a estar mais próximos da realidade, mas esse registro é fundamental para que possamos ter um planejamento mais assertivo”, complementou Ismael Alexandrino.