O mível dos reservatórios das principais hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste é o mais baixo desde 2015. Isso exige uso de termelétricas, encarecendo a conta de luz paga pelo consumidor.
Por isso a Enel já recebeu a informação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que durante o mês de junho vai vigorar no país o patamar 2 da bandeira tarifária, o mais caro do sistema, com valor adicional de R$ 6,24 para cada 100 kWh de energia consumidos.
É a primeira vez neste ano que a agência aciona a bandeira vermelha nível 2. Durante o mês de maio, vigorou a bandeira vermelha 1, que aplica cobrança adicional de R$ 4,16 para cada 100 kWh consumidos.
O objetivo do sistema de bandeiras é informar aos consumidores quando o custo aumenta e permitir que eles reduzam o uso para evitar pagar uma conta de luz mais cara.
Quando o nível dos reservatórios está baixo, o governo aciona mais usinas termelétricas, que geram energia a partir da queima de combustíveis, como carvão e diesel.
Ao acionar mais termelétricas, o governo reduz a geração hidrelétrica e poupa água dos reservatórios. Entretanto, a energia produzida pelas térmicas é mais poluente e cara, o que se reflete em aumento nas contas de luz.
A cobrança adicional da bandeira tarifária, criada em 2015, serve justamente para levantar recursos que vão pagar pelo custo mais alto de produção de energia.
O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo de geração de energia. A bandeira fica na cor verde quando o nível dos reservatórios está alto e não há necessidade de acionamento extra de usinas térmicas. (Com informações do site Poder Goiás)