segunda-feira , 25 novembro 2024
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Rafael Lara recebe apoio de amplas frentes da advocacia

O conselheiro federal pela OAB-GO Rafael Lara Martins vem demostrando uma impressionante capacidade de agregar aliados na corrida eleitoral deste ano. A postulação se transformou numa frente ampla da advocacia com os apoios de tradicionais adversários que vêm no diretor-geral da ESA-GO um nome arejado, que agrega juventude, modernidade e grande capacidade de trabalho.

Pré-candidato a presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seção Goiás, Rafael Lara chegou com o apoio do atual presidente Lúcio Flávio, cuja gestão é aprovada por ampla maioria dos advogados goianos. Logo no início, o projeto recebeu o apoio de Rodrigo de Moura Guedes. O advogado imobiliarista era figura de proa do grupo de Pedro Paulo de Medeiros, arquirrival do grupo situacionista.

Guedes disputou a eleição de 2018 como secretário-geral da composição de Pedro Paulo, considerada a segunda posição mais relevante no colegiado de 102 nomes que integram as chapas que disputam a OAB. Com a autoridade de quem já esteve do outro lado, Guedes declarou recentemente que “todo mundo na oposição concorda que a gestão de Lúcio Flávio e Rafael Lara foi revolucionária”. “Transformou a estrutura física e de pessoal da Ordem”, completa.

A atração de amplas frentes da advocacia por Rafael Lara também trouxe integralmente o grupo do advogado Alexandre de Ramos Caiado e o não menos importante advogado Alexandre Pimentel, este último uma referência para toda advocacia goiana quando o assunto de que se trata é o da defesa das prerrogativas, um dos temas mais sensíveis da atualidade no sistema OAB.

Alexandre Caiado, líder máximo do Sindicato dos Advogados de Goiás, trouxe em sua bagagem o terceiro lugar na disputa presidencial das últimas eleições, as de 2018, quando obteve perto de 6% dos votos, chegando a consagrar vitórias robustas em algumas subseções, em especial no Entorno de Brasília, colégio eleitoral cada vez mais importante no Estado.

“A condução da Ordem na verdade agradou a todos que estamos vivendo essa crise pandêmica, na medida do possível. Hoje em dia todos os governos tem que arrumar um culpado para alguma coisa, e eu não vejo ninguém culpando a OAB por nada nesses últimos anos, principalmente nesse momento de crise que não é da Ordem, mas é de todo mundo”, diz Alexandre Caiado.

Sobre Rafael Lara, Caiado é taxativo: “Ele é um advogado determinado, que busca realmente o melhor para a advocacia.”

Nesta quinta-feira (12), numa demonstração inequívoca e eloquente de união e capacidade de aglutinação, Rafael Lara recebeu na Casa do Compromisso, comitê de sua pré-campanha, o apoio irrestrito do ex-presidente da OAB-GO Enil Henrique de Souza Filho. O advogado está há décadas no sistema OAB (antes de presidente foi o tesoureiro da Ordem goiana) e sua atuação sempre foi destacada e reconhecida no meio pela proximidade com a jovem advocacia e a defesa das prerrogativas.

Enil Filho foi o depositário dos protestos da advocacia de Goiás contra a OAB Forte, organização que hoje dá sustentação a Pedro Paulo. Enil desferiu o primeiro golpe ao derrotar o grupo no Conselho Seccional, elegendo-se para substituir Henrique Tibúrcio, que abandonou mandato de presidente para assumir uma secretaria de Estado no governo de Marcon Perillo, ato que contribuiu decisivamente para sepultar a OAB Forte.

A amplitude e a desenvoltura das movimentações de Rafael Lara nos muitos e variados grupos que compõem a advocacia goiana confronta com o discurso dos adversários de que representa um grupo fechado. Para além, preenche com sobras as ausências dos dissidentes, notadamente a conselheira federal Valentina Jungmann e o presidente da Casag, Rodolfo Mota, que deixaram o grupo situacionista em carreiras solo, mas que ainda lutam para se posicionar mais firmemente na disputa.

Mas, a exemplo da política partidária, o jogo na advocacia é pesado, onde cada ação envolve uma reação. Nas redes sociais, na tentativa de minimizar os ganhos dos apoios, adversários de Rafael se movimentam para colar no advogado trabalhista uma imagem de volatilidade discursiva, trazendo à baila os conflitos de disputas anteriores. É uma tática que inflama aliados, mas que por ora apenas prega para convertidos.

Notavelmente, como acontece em toda movimentação política, o objetivo que se persegue é o de “ciscar pra dentro”. Com ou sem choro, a contar os muito apoios agregados, Rafael Lara ganha ainda mais musculatura para a disputa de novembro.