Conselheiro de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos (EUA), Jason Miller prestou depoimento à Polícia Federal, na manhã desta terça-feira (7). Ele foi detido no Aeroporto Internacional de Brasília quando estava prestes a embarcar de volta para os EUA em um jato particular. Jason Milleré, nome por trás de rede social de direita, e Gerald Brant tem relação com Steve Bannon. A decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que apura a organização de atos antidemocráticos no Brasil.
Miller estava no país para participar da Conferência da Ação Política Conservadora, que ocorreu, em Brasília, na última semana. Ele foi recebido pelo presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto no domingo (5/9). O empresário é fundador do Gettr, criado para levar Donald Trump de volta às redes sociais, após o americano ser banido das grandes plataformas por violar os termos de uso. O Gettr tem 2 milhões de seguidores, dos quais 13,5% são do Brasil.
Além do presidente, Miller também visitou o deputado Eduardo Bolsonaro, o ex-chanceler Ernesto Araújo e o ex-assessor especial da Presidência Felipe Martins.As suspeitas dos órgãos de investigação são de que o “software” da invasão do Capitólio, em Washington, em 6 de janeiro, estaria sendo aplicado no Brasil.
No Brasil, os autores de ameaças que vão às redes sociais têm sido punidos. O ministro Alexandre de Moraes foi ameaçado, nesta segunda-feira (6/9), pelo ex-policial militar de Minas Gerais Cássio Rodrigues Costa Souza. Em um post publicado nas redes sociais, o ex-PM diz que vai matar o magistrado durante as manifestações do Dia da Independência. Ele foi preso preventivamente. A Polícia Federal também prendeu, nesse domingo (5/9), em Santa Catarina, o militante bolsonarista Márcio Giovani Nique, mais conhecido como professor Marcinho, de forma preventiva. Em uma live nas redes sociais, ele ameaçou de morte de Moraes, e até ofereceu um prêmio para quem atacasse o magistrado.