Faleceu nesta sexta-feira (17), em Goiânia, a cineasta Adriana Rodrigues. Adriana havia se internado para tratar de um início de câncer no intestino e acabou se contaminando com o coronavírus, o que causou sua morte. Nascida em Ipameri, ela estudou cinema na Universidade de Nova York. De volta ao Brasil, estabeleceu-se em Goiânia, onde passou a atuar na direção e produção cinematográfica, trabalhando também como roteirista.
Por meio de sua empresa, Flô, produziu vários filmes de curta a longa-metragem, entre os quais os premiados Dias Vazios (2019) e Gertrudes e seu Homem (2020), cuja direção também assinou. Seu documentário longa-metragem Benzeduras (2008) foi indicado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional para o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial, além de ter sido premiado no Festival Internacional de Cinema Ambiental de Goiás (Fica).
Outras produções suas incluem o curta A Pedra (2014), a série documental de TV Travessuras e a série de ficção Filhos do Mar, com participação em vários festivais, inclusive do Fica. Em sua produção constam ainda entrevistas, documentários, monólogos, com artistas como Miguel Jorge (De ouro em ouro, 2009) e Marley de Freitas (As mãos de Eurídice, 2012). Foi ainda responsável pela execução do da série de entrevistas Memória do Ministério Público de Goiás (2008). Participou ainda do Conselho Estadual de Cultural entre 2008 e 2011, representante da área de Audiovisual. Em 2012 recebeu desse mesmo conselho o Diploma de Destaque Cultural do Ano.