Advogado há 23 anos, ex-professor na UFG, PUC-GO, e Uni-Anhanguera LFG, Pedro Paulo de Medeiros é reconhecido por sua dedicação no meio jurídico. Enquanto presidente da Comissão Especial de Estudo do Direito Penal do Conselho Federal da OAB, participou da Comissão Especial de Juristas do Senado.
No encontro realizado nesta quinta-feira, Pedro Paulo reiterou o desejo de trabalhar pela advocacia e cumprir todos os compromissos assumidos. Ao falar de sua vida profissional e de seus 18 anos de prestação de serviços à Ordem, destacou: “É algo dentro de mim. Não suporto nada mais ou menos, pela metade ou malfeito. Por isso, como não vou querer reeleição, preciso e vou efetivar todas as minhas promessas de campanha. Não será a OAB que nos servirá. Nós serviremos à OAB e sairemos da gestão com a sensação de missão muito bem cumprida”.
Medeiros lembrou que começou a trabalhar pela OAB-GO como estagiário e ao longo dos anos chegou a conselheiro federal. “Sempre pensando na instituição que me representa, viajando pelo interior para dar cursos gratuitos, palestras, atuando depois no País, em defesa de nossas prerrogativas, porque penso que, se fortaleço a Ordem, se promovo sua grandeza, independência institucional e valorização, serei não apenas eu como todos os colegas, e também a sociedade, por exemplo, como os beneficiários diretos disso”.
Pedro Paulo de Medeiros é filho do advogado Wanderley de Medeiros, ex- presidente da OAB GO, já falecido.
Votos inadimplentes
Pedro Paulo irá recorrer da decisão da OAB-GO que negou o pedido para que os advogados inadimplentes, por causa da anuidade, possam votar na eleição, prevista para novembro, até a última instância. Ele lamentou que a própria gestão da OAB-GO não tenha tido as iniciativas de permitir tanto o voto dos inadimplentes como de realizar a votação on-line, justamente nesse período de crise e pandemia.
Pedro ressaltou que muitos escritórios fecharam as portas e diversos advogados precisaram buscar outras fontes de renda, passando a trabalhar como motoristas de aplicativos, por exemplo. “É um fato para o qual a Ordem não poderia fechar os olhos. Cabe à instituição ser a primeira a socorrer os colegas diante dessa situação de extrema gravidade. Mas não. Além de sequer oferecer um auxílio-emergencial, não abre mão de pressionar os colegas que querem votar mas estão inadimplentes, a regularizarem sua dívida antes das eleições, como forma de forçá-los a pagá-la a qualquer custo. Isso sem falar que a anuidade da OAB-GO é a segunda mais cara do País”.