quinta-feira , 19 dezembro 2024
Saúde

Idosa morre na rua após hospital público de Itauçu/GO negar atendimento a família

O desabafo feito por Rosangela Borge, de Itauçu/GO, nas redes sociais é revoltante. Na última segunda-feira (16) a mãe dela, Luzia Garcia Borges, de 75 anos, morreu em seus braços no meio da rua, quando pela segunda vez ela tentava levá-la ao Hospital Municipal da cidade.
Quando Rosangela chegou com dona Luzia no Hospital, o atendente disse que o médico estava ocupado e não poderia atender. Ao relento, a filha procurou um posto de saúde. Lá a enfermeira viu que a pressão da idosa estava 7/9, orientou que elas voltassem imediatamente ao médico. Como o atendente disse que deveriam voltar somente as 20h, elas foram esperar em casa. Pouco antes do horário, Rosangela levou novamente a mãe ao hospital municipal, as duas estavam a pé, e no caminho dona Luzia desfaleceu em seus braços. Veja o depoimento:

“Iniciou com vomito, era umas 16 horas da tarde, então resolvi leva-la ao hospital devido ela ser idosa pois eu não sabia o q estava provocando o vômito. Fomos ao hospital municipal de Itauçu, ela com um pouco de dificuldade para andar mesmo assim saiu daqui andando.
Chegamos lá descemos do carro e fomos até a recepção onde estava um moço que lá me perguntou o que eu precisava, então eu disse minha mãe n está bem, preciso que o médico de uma olhada nela, e então o moço me falou, moça o médico está c uma paciente que está num estava grave n vai poder olhar sua mãe agora.
Então falei nossa moço n tem uma enfermeira ai?, só mesmo p olhar os batimentos e medir a pressão dela, porque estou sentindo que minha mãe n está bem!
Então o moço disse não tem.
Em seguida me disse, volta lá pelas 20 horas que talvez o médico já desocupou.
Resolvi passar c ela no postinho central isso já era uma 17 horas, mesmo sabendo que n tinha mais médico lá no postinho, eu sabia que lá teria pelo menos uma enfermeira que poderia medir a pressão e olhar os batimentos da minha mãe.
A pressão da minha mãe estava 7/9 muito baixa disse a enfermeira e os batimentos estava 156 muito alto disse a enfermeira.Então ela me disse o médico precisa avaliar n está normal.
Voltei em casa, esperei até 19:40 pois havia saído do postinho as 18:10. Então as 19:40 chamei minha mãe q já havia deitado pois n estava bem, então eu disse vamos voltar lá no hospital, talvez agora o médico ou alguém possa atender a senhora.
Ela levantou c muita dificuldade eu a segurei pela mão e começamos a caminhar e então percebi que ela estáva meio tonta e então eu disse mãe aguenta firme temos q chegar ao hospital, ela n dizia nada só tentava caminhar foi quando eu percebi que ela iria desmaiar a segurei nós meus braços e ela lentamente foi desfalecendo e então eu apavorada chamei minha vizinha p me ajudar a coloca-la no carro, e então vieram meus vizinhos me ajudaram a colocamos no carro, mas ela estava desmaiada, então fui da minha casa ao hospital segurando o pescoço dela caso ela vomitasse n sufocasse c o vômito e fazendo isso eu sentia os batimentos dela pelas veias artéria.
Chegamos ao hospital pedimos socorro, no início eles queriam fazer o procedimento de ter q passar pela recepção, mas meu vizinho foi enérgico c eles e disse ela está desmaiada dentro do carro, então eles abriram o portão e entramos para colocarmos ela sobre a maca.
Então desci do carro enquanto meu vizinho foi buscar uma cadeira de rodas.
Gente foi o momento mais triste da minha vida pois quando fui pegar minha mãe para por na cadeira de rodas percebi que ali n existia vida mais, meu Deus como doeu eu tentar salvar minha mãe e n ter ajuda nem se quer de uma enfermeira que poderia ter olhado por ela mais cedo quando fomos lá.
A colocaram na maca mais ali já n tinha mais vida, de que adiantava?
Então eu disse n precisa mais, agora ela n precisa mais de ajuda.”

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