O delegado Thiago Martimiano, responsável pelas investigações, Lilian teria sido morta por Ronaldo com um golpe de marreta na região da cabeça, e que, posteriormente, teria carbonizado o corpo da mulher com a ajuda de Jucelino, suposto mandante do crime.
O tribunal do Júri de Goiânia, decidiu pronunciar (mandar a julgamento pelo júri) Jucelino Pinto da Fonseca, Ronaldo Rodrigues Ferreira e Cleonice de Fátima Ferreira. Os três vão a júri popular como acusados da morte, em fevereiro de 2020, de Lilian de Oliveira, de 40 anos. O pedido foi feito pelo Ministério Público.
O caso, que teve grande repercussão, chamou a atenção pelo fato de a vítima ter desaparecido logo após desembarcar no aeroporto internacional de Goiânia, vinda de uma viagem da Colômbia.
Segundo os autos, Jucelino manteve um relacionamento extraconjugal com a vítima, com quem teve uma filha, hoje com 7 anos.
Além de discussões por conta do pagamento de pensão alimentícia, ele também teria se sentido traído por Lilian, que havia viajado à Colômbia para se encontrar com um novo namorado. Por conta disso, decidiu contratar os serviços de Ronaldo Ferreira para o crime oferecendo como pagamento o perdão de uma dívida de R$ 20 mil.
Com o apoio de Cleonice, que era babá da filha de Jucelino e Lilian, Ronaldo é apontado como a pessoa que buscou a vítima no aeroporto alegando ser um taxista. Dali em diante, ela nunca mais foi vista.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do MPGO