terça-feira , 16 julho 2024
Opinião

Bolsonaro está acuado, mas seu nome é bandeira da baderna nas rodovias

Bolsonarista vem de Bolsonaro, o Messias, que está passando da hora de Jair embora. Seus fiéis extremistas, tratam-no como se fosse Antônio Conselheiro pelo avesso. Gritam ‘mito’, ‘mito’, botam fogo em pneus, em uma total demonstração de desrespeito obstruem vias, deixam crianças, idosos e doentes no meio do nada, dentro de um carro, sem água e comida. Impedem a chegada de remédios, vacinas, alimentos, tocam o terror no Brasil.

O silêncio do presidente é o combustível para gritos e protestos pelas rodovias brasileiras, incendiadas por um bando de ‘loucos’.

Bolsonaro deveria aceitar a derrota. Fazer um pronunciamento oficial acabando com essa palhaçada e terminar o governo de cabeça erguida.

O que tem feito? Com sua boca calada, diferente de sempre, tem tumultuado o processo de transição e assim assimilado o consentimento a confusão.

Desse jeito, a direita, que poderia ser coordenada por Bolsonaro, protagonista de uma oposição inteligente ao novo presidente, Lula (PT), lhe escapa por entre os dedos.

Outros já estão de olho nos espólios do Bolsonarismo. Entre eles, o próprio governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que na minha opinião vai dar um pé na bunda do clã, tentar governar independente de todos, crescer e assumir o capital político direitista, hoje a deriva, com quase 80% repudiando os extremistas na beira da estrada.

E assim, o líder Jair Bolsonaro volta ao baixo clero. Seu futuro poderá ficar comprometido e condenado a fazer discursos vazios para meia dúzia de lunáticos.

Cristiano Silva
Opinião