No dia 12 de setembro de 2023 a Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu determinar que a Associação dos Hospitais de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), bem como seus associados, se abstivessem de negociar coletivamente valores de serviços médico-hospitalares, reajustes de preços e condições comerciais com operadores de plano de saúde (OPSs).
A decisão foi tomada no âmbito de um Inquérito Administrativo, que foi instaurado a partir de representação da Unimed Goiânia, que acusou a Ahpaceg e seus associados de agirem coletivamente na negociação de valores de taxas e diárias, materiais, medicamentos, honorários, dietas enterais e parenterais, serviços de apoio ao diagnóstico e órteses e próteses (OPME), bem como de imporem reajustes de preços e praticarem boicotes a mudanças de procedimentos propostas pelas OPSs.
Trocando em miúdos, a Ahpaceg queria impor coletivamente a Unimed preços de determinados serviços e reajustes dos valores contratados. Ou seja, ganância por mais dinheiro.
Haikal Helou, presidente da Ahpaceg, tem fome interminável por grana e diante da decisão do Cad decidiu entrar no jogo nas eleições da Unimed Goiânia, para finalmente colocar seu plano em prática, caso a Chapa que montou ganhe a eleição. O que significa faturar alto, muito alto.
A chapa 2 (União) é formada por gente da diretoria da Ahpaceg, de confiança de Haikal, caso de Valney Luiz, que também é ligado a Organização Social AGIR, que abocanha uma bolada milionária do governo de Goiás para administrar várias unidades de saúde, entre elas o CRER, onde Valney é o manda chuva.
Valney Luiz e Haikal Helou estão no mesmo barco da Ahpaceg, que tentou criar um cartel de preços impraticáveis para a Unimed Goiânia. Como não conseguiram, decidiram gastar uma grana para disputar a eleição. E o resultado? Se os dois colocarem os pés dentro da Unimed, era uma vez Cooperativa.