Ignorados pelo Governo Ronaldo Caiado, os professores da Universidade Estadual de Goiás (UEG) entraram em greve na quarta-feira (21). A paralisação, que teve adesão de pelo menos sete dos 17 campus da instituição, é um grito de socorro pela valorização profissional e condições dignas de trabalho.
A Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Goiás (Adueg) denuncia que o governo estadual não deu retorno às demandas da categoria, mesmo após diversas tentativas de diálogo. Em dezembro de 2023, um documento com reivindicações foi enviado à Secretaria de Administração (SEAD), sem resposta. Na última sexta-feira (16), após a aprovação do indicativo de greve, a Adueg encaminhou novo ofício aos responsáveis, que mais uma vez ignoraram a situação.
“A Universidade está com recursos congelados, promoções dos docentes congeladas, os técnicos administrativos estão asoberbados de trabalho e perdemos os 2% constitucionais da receita corrente líquida do estado. Estamos com um passivo de perdas salariais de 40%, sendo que quase 20% só no governo Caiado”, afirma Marcelo Moreira, presidente da Adueg.
A greve afeta cerca de 12 mil estudantes matriculados na UEG. Nesta quinta-feira (23), uma Assembleia será realizada para decidir sobre a continuidade da paralisação.
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