Fato
• Jorge Caiado, servidor da Assembleia Legislativa em cargo de confiança do presidente Bruno Peixoto (UB) foi acusado pelo Ministério Público nesta terça-feira (19) por participação intelectual no assassinato do ex-coordenador de campanha de Caiado, Fábio Escobar, morto em 2021 por romper com o governador e denunciar corrupção. O salário dele é de R$ 21 mil reais por mês.
Trechos da denúncia do MP
• Para tanto, JORGE CAIADO, valendo-se de seu prestígio no seio da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO) e principalmente de sua proximidade com policiais militares, acompanhado de Carlos Toledo, iniciou peregrinação nos órgãos da referida pasta no sentido de atrair aliados para aniquilar seu
desafeto Fábio Escobar.
• Inicialmente, JORGE CAIADO ligou para o Coronel Benito Franco Santos, então comandante da ROTAM, em Goiânia, pedindo para resolver situação de ameaças sofridas por “CACAI”, intitulando-o de “padrinho do governador em Anápolis”.
• Na ocasião, Coronel Benito Franco respondeu: “Se o senhor veio aqui para contratar empreitada, o único produto que eu posso te oferecer é outro: quite sua dívida”
• Posteriormente, JORGE CAIADO e Carlos Toledo dirigiram-se ao gabinete do Coronel Castilho, na Casa Militar da governadoria, e, na oportunidade, externaram possíveis desavenças havidas entre Carlos Toledo e Fábio Escobar e solicitaram providências para conter o inimigo.
• O Coronel Castilho, por sua vez, negou a proposta e declarou que não era “jagunço” e enfatizou que seu papel era o combate ao crime e não o revés.
Bruno Peixoto
• Pergunta ao presidente da Assembleia Legislativa: o acusado de homicídio Jorge Caiado tem condições de continuar no cargo de confiança?