Fato
• O helicóptero de Felipe Ramos Morais foi usado para ministrar aulas ao Corpo de Bombeiros de Goiás, conforme a foto acima, dois meses antes do ex-comandante do Comando de Operações e Divisas (COD), tenente coronel Edson Melo, invadir uma chácara acompanhado de outro militar e deixar 3 pessoas mortas. Um pouco de droga apareceu no mesmo helicóptero de treinamento dos bombeiros, a defesa diz que foi plantada.
• Os policiais afirmaram que se tratava de uma troca de tiros com 3 traficantes. As famílias contestam a versão. Na verdade, o dono das aeronaves era informante da Polícia Federal e os outros dois, mecânico de aeronaves e auxiliar.
Mecânico do Graer
• Paulo Bueno não tinha antecedente criminal, pelo contrário, era amigo de muitos policiais porque prestava serviços para o Grupo de Rádio Patrulhamento Aéreo – GRAER. O Goiás24horas conversou com 3 pilotos e pessoas que trabalham com aeronaves no Estado e todos são unânimes: “Paulo era trabalhador e não fazia coisa errada”.
Não sabia atirar
• Nathan Moreira Cavalcante nunca pegou em uma arma de fogo. A informação é da mãe dele, Viviane Moreira. Os militares afirmaram que foram recebidos a tiros pelo jovem, que após ser atingido, teria corrido para se esconder em uma caminhonete e então eles teriam revidado e alvejado Nathan.
• Porém, nenhum vidro da caminhonete foi quebrado pelos tiros, apenas um disparo acertou a parte traseira do veículo. “E se Nathan estava ferido, como disseram, por que não havia nenhuma gota de sangue no carro?”, questionou o advogado da família.
Medo de morrer
• Ao ser preso em 2018, um pouco antes de fazer um acordo de delação premiada e colaborar com a Polícia Federal, Felipe Morais, o piloto, disse em entrevista a TV Record que tinha medo de morrer. Sua cabeça estava a prêmio, pois os segredos que revelou foram fundamentais para a apreensão de R$ 1 bilhão em dinheiro e bens da organização criminosa PCC, para quem tinha trabalhado anteriormente como piloto.
• Estranhamente, as cápsulas do suposto confronto sumiram e não foram encontradas pela perícia. “Os policiais do COD mudaram os corpos de lugar e até deram um banho rápido neles”, disse o advogado. Uma pericia particular mostra que Felipe foi executado com tiros nas costas e pelas costas, supostamente deitado no chão.
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