terça-feira , 16 julho 2024
Opinião

Vilmazinho e Rogério Cruz: vices que viraram os prefeitos mais criticados do Brasil. Um é sinônimo do outro

O G24H ouviu jornalistas políticos que fazem coberturas diárias em Goiânia e Aparecida de Goiânia para saber como avaliam os prefeitos e Rogério Cruz (Republicanos) e Vilmar Mariano (UB) e o resultado é o mesmo para ambos: Um é sinônimo do outro. Não passam de vices limitados, que não conseguiram sair do lugar.

O drama de Vilmar Mariano é maior, pois ele representa o último degrau do descontentamento na cidade. Maguito Vilela foi um bom prefeito. Gustavo Mendanha apareceu como força jovem, lábia afiada, falou muito, propagou demais, investiu na mídia pessoal nas redes sociais e saiu da prefeitura custando manter o legado de Maguito. Já Vilmar… ele é tido como quem não deu conta de segurar a botija. Não teve força e habilidade para conquistar o eleitor. Ficou como vice incompetente, grudado demais na figura do ex-prefeito. Como se fosse um garotinho, que sempre pede permissão para avançar ou prefere não fazer nada para não ser censurado. Vilmar poderia ter implantado um ritmo arrojado, novo, com fiscalização pessoal do gasto e da coisa públicas. Se tivesse fechado o ciclo Gustavo Mendanha e começado o seu próprio ciclo teria mais sucesso. Foi atrapalhado pela figura do chefe com secretários viciados, gente folgada demais em cargos importantes. Enfim, um desastre.

Rogério Cruz, por sua vez, administrou a capital por 4 anos. Teve tempo para reorganizar as obras paradas após a covid-19, rever os problemas e imbróglios da saúde. A grande crítica ao prefeito é na limpeza. Mas as maracutaias na Companhia de Urbanização de Goiânia (COMURG), que não foram inventadas por Rogério, o afligem e ele é quem por fim carrega essa cruz. O próprio Iris Rezende viveu dias difíceis com a limpeza urbana da capital, mas foi esperto. Ao assumir o lugar de Maguito, o prefeito deveria ter chamado a responsabilidade para si, em vez de pedir autorização ao filho dele. Daniboy tentou virar prefeito sem ter sido eleito e no primeiro confronto com Rogério Cruz saiu do grupo político com mala e cuia, xingando, caluniando e difamando o prefeito de direito.

Goiânia e Aparecida vivem o mesmo drama: vices que saíram dos grupos de Maguito Vilela. Homens que foram escolhidos meramente por questões eleitorais, sem habilidades para administrar. Os dois vices assumiram e revelaram que não tinham pulso firme o suficiente para comandar; com grandes cidades nas mãos, mas perdidos, sem saber o que fazer. É aquela anedota do cachorro que vive correndo atrás do próprio rabo, quando alcança, morde e sente a dor.

Administrar não é para amadores.

Cristiano Silva
Editor