Fato
• Cacai Toledo, ex-presidente do DEM de Anápolis (GO), e Jorge Caiado, primo do governador, são réus no assassinato do ex-coordenador da campanha eleitoral de Caiado na cidade em 2018, Fábio Escobar.
• Enquanto o primeiro encontra-se foragido desde novembro de 2023 e o segundo abusa privilégios palacianos, corre nos bastidores desse caso outra narrativa envolvendo o crime de um fazendeiro e um empresário do ramo de asfalto que presta serviços para a prefeitura de Anápolis.
Outra versão
• Segundo uma fonte, os advogados de defesa dos réus se debruçam em cima de um roteiro de cinema para criar outra versão aos fatos, com a permissão do Palácio. Neste novo argumento, tentariam vincular um suposto mandante da morte de um fazendeiro em Anápolis, Luiz Carlos, ao caso Escobar. Colocariam em cena o mesmo pistoleiro, um policial que já está morto, jogariam o empresário do asfalto na fogueira e dariam o caso por encerrado.
E as provas?
• Porém, os roteirista de plantão não sabem o que fazer, pois além de desmoralizar o Ministério Público, eles teriam que desacreditar dois coronéis da polícia militar, que são testemunhas na acusação dos réus, e as mensagens do telefone de Cacai Toledo que constam no relatório da policia civil e no inquérito.
• Outro detalhe: e as sete mortes do caso Escobar, entre elas uma mulher grávida, que teve o celular usado para atrair Fábio Escobar para a emboscada? Em que capítulo entra a chacina? Ou será ignorada?
CPI
• Preocupado com o caso, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Mauro Rubem (PT) pretende conseguir assinaturas para uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar possíveis irregularidades da Secretaria de Segurança Pública e na Codego, tendo como ponto de partida o caso Escobar. A informação sobre a CPI é da coluna Giro do jornal O Popular desta quarta-feira (22).