sábado , 23 novembro 2024
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Pergunta do dia: juntando os dois, dá um político meio honesto? Ambos caíram na mira da PF

Fato

• Sandro Mabel e Leandro Vilela, duas “raposinhas” Sandro Mabel e Leandro Vilela, duas “raposinhas” forjadas no seio da afamada política do Congresso em Brasília, onde foram deputados, são hoje pré-candidatos a prefeitos, Mabel em Goiânia e Leandro em Aparecida. Interessante que ambos já caíram na mira da Polícia Federal e até o momento nenhum deles entrou no assunto. Vamos aos casos?

Mabel

• No dia 15 de setembro de 2020, Sandro Mabel foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal (PF) durante a realização da operação Tokens, sobre fraudes em certificados digitais de fiscais e gestores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

• A Justiça expediu cinco mandados de prisão para cumprimento em Goiás. De acordo com a Polícia Federal, os alvos são integrantes de dois “núcleos”: os falsificadores e os estelionatários. Eles agiam em um esquema para beneficiar donos de terras – terceiro e último núcleo – embargadas na região chamada de Amazônia Legal. O prejuízo: R$ 150 milhões.

Leandro Vilela

• Leandro Vilela aparece em um relatório da Polícia Federal sobre um esquema de corrupção de 2013 que apuravou o desvio de R$ 300 milhões do dinheiro público, com foco em prefeituras.

• O esquema consistia em aliciar agentes públicos para que as prefeituras investissem o dinheiro dos fundos de pensão em títulos indicados pelo grupo. Em troca, o gestor recebia uma parte do dinheiro.

• A isca para atrair prefeitos era a Miss Bumbum Revelação da época, Luciane Hoepers. Em entrevistada pelo programa Cidade Alerta, da TV Record, na época, ela disse que enquanto trabalhava para a quadrilha que fraudava fundos de pensão municipais, chegou a abordar “120 prefeitos”.

• Durante a investigação, o ex-deputado federal, atualmente pré-candidato a prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (GO) foi fotografado ao lado dos deputados estaduais Daniel Vilela e Samuel Belchior, todos do PMDB, em almoço com Luciane Hoepers – uma das operadoras do esquema.

Pergunta

Se juntar os dois, dá um político meio honesto?

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