Fato
• A Justiça de Goiás tornou réu o empresário Antônio Scelzi Netto, acusado de atropelar e matar o vigilante Clenilton Lemes Correia, na GO-020, em Goiânia, no dia 9 de junho deste ano.
• A vítima estava a caminho do trabalho quando foi atingida pelo veículo conduzido por Antônio, uma Mercedes-Benz, que teria arrastado Clenilton por cerca de 90 metros.
• Se condenado, o réu pode pegar de 6 a 20 anos de reclusão.
Denúncia
• A denúncia foi apresentada pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), que acusou o empresário de homicídio doloso, ou seja, quando há intenção de matar.
• De acordo com o MP-GO, Antônio havia consumido bebidas alcoólicas em cinco estabelecimentos antes do acidente.
• As investigações revelaram que o empresário fugiu sem prestar socorro, mesmo com Clenilton ainda vivo.
Defesa
• Em nota, a defesa de Antônio Scelzi Netto argumentou que o acidente foi uma fatalidade e não um ato intencional.
Prisão
• No dia 8 de agosto, Antônio foi solto após 16 dias na prisão, por determinação da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), que não viu requisitos para mantê-lo preso.
• O empresário já havia sido preso em flagrante seis horas após o crime, mas foi solto um dia depois por meio de uma liminar.
Indenização
• O MP-GO solicitou indenização reparatória e por danos materiais em favor dos descendentes e cônjuge da vítima, além de uma indenização mensal correspondente ao salário de Clenilton, e o ressarcimento das despesas com o funeral da vítima no valor de dez salários mínimos.