Fato
• Pacientes como Maria Ayla, de 1 ano, e Gabriel, de 6 anos, que necessitam de atendimento domiciliar de alta complexidade, estão sendo prejudicados pela interrupção do serviço em Goiânia.
• A empresa Transmédica, responsável pelo atendimento home care contratado pela Secretaria Municipal de Saúde, afirma não receber pagamento há cinco meses, acumulando uma dívida superior a 3 milhões de reais com a prefeitura.
A falta de repasse levou a empresa a suspender o atendimento domiciliar, colocando em risco a saúde de 29 pacientes que dependem desse serviço.
Riscos
• Fonoaudiologia, fisioterapia e atendimento técnico de enfermagem estão sendo interrompidos gradativamente, afetando diretamente a rotina e a saúde dos pacientes.
• Gabriel, que sofre de encefalopatia crônica não progressiva, depende de atendimento contínuo em casa para evitar o risco de infecções hospitalares, como explica sua mãe, Kaellen Ferreira.
• Portadora da Síndrome de Moebius e dependente de respirador, Maria Ayla, de 1 ano, perdeu o apoio técnico de enfermagem e agora depende exclusivamente dos cuidados dos pais.
Posição da empresa
• Em comunicado, a Transmédica afirma que os “reiterados e insuportáveis atrasos” nos pagamentos por parte do município tornam impossível a manutenção do atendimento.
• Procurada pela reportagem do Goias24Horas, a Prefeitura de Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde não responderam até o momento sobre a situação dos pagamentos e a solução para os atendimentos suspensos.