Fato
- Em entrevista à Revista Veja, o advogado Joaquim Pereira de Paula Neto, ex-dirigente do PRTB em São Paulo, disse que Pablo Marçal sabia da ligação do atual presidente da siga, Leonardo Avalanche, com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo ele, a organização criminosa fez ameaças para que não contasse a ninguém a relação do grupo criminoso com o partido.
Atentado
- As revelações ditas por Joaquim acontece semanas após ele sofrer um atentado no Distrito Federal, junto com a advogada Patrícia Reitter de Jesus Oliveira.
Tribunal do crime
- O ex-dirigente afirmou que foi submetido a um tribunal do júri, onde foi ameaçado e coagido para não mencionar sobre o envolvimento de Leonardo Avalanche.
Quebra de acordo
- De acordo com Joaquim, ele era o presidente do PRTB em São Paulo, e havia um acerto interno para que Padre Kelmon fosse o candidato do partido na capital paulista.
- O PPC teria articulado para que Leonardo Avalanche fosse eleito de forma fraudulenta como atual presidente do partido. Ele, então, passou a defender a quebra do acordo para que Pablo Marçal fosse o candidato.
As ameaças do PCC
- Desde a quebra do acordo, os advogados passaram a receber ameaças. Eles narram que em um episódio foram obrigados a irem em uma reunião com homens armados, onde foram coagidos a manterem silêncio.
- Segundo Joaquim, Marçal sabia de tudo. Inclusive do projeto de poder do PCC. A organização criminosa falava da influência de eleger deputados nas próximas eleições e não em roubar ou desviar verba pública.
Quem poderia prever…
- Ora ora ora. Quem poderia prever que Marçal, que tanto crucificou bandidos, se juntos a eles? Agora é aguardar pelos próximos capítulos dessa verdadeira novela mexicana.