Taquicardia
• Wilson Pollara, ex-secretário de Saúde de Goiânia, detido na Casa do Albergado, apresentou dores no peito e taquicardia, levando funcionários da unidade a acionarem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
• Pollara foi preso no dia 27 de novembro durante a *Operação Comorbidade*, conduzida pelo Ministério Público de Goiás (MPGO), e teve sua prisão temporária prorrogada por mais cinco dias.
• A última informação, segundo a defesa do ex-secretário, é que Pollara sofreu um infarto agudo do miocárdio, recebeu os primeiros atendimentos da equipe do SAMU e em seguida foi transferido ao Cais do setor Novo Horizonte.
Pedido negado
• A defesa de Pollara, fez uma solicitação para a mudança para prisão domiciliar, alegando durante a semana que o seu cliente é cardiopata e sofre complicações devido a tratamentos contra dois tipos de câncer. Apresentou laudos médicos apontando doença arterial coronariana, arritmias cardíacas e hipertensão, além de dificuldades de locomoção por problemas musculares.
• Mesmo com a solicitação de prisão domiciliar, o pedido foi negado pela Justiça, e sua prisão temporária foi mantida.
Investigações
• As investigações apontam um esquema de corrupção que envolvia pagamentos irregulares a fornecedores da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc). O pagamentos desrespeitavam a ordem cronológica de exigibilidade e ocorreram fora dos procedimentos oficiais, causando prejuízos aos cofres públicos.
• A operação também atingiu dois ex-gestores da Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia, Quesede Ayres Henrique, ex-secretário-executivo da SMS e Bruno Vianna, ex-diretor financeiro da SMS.
• A Fundahc enfrenta um passivo de R$ 121,8 milhões, dificultando o funcionamento de maternidades e hospitais sob sua administração.
• Durante a operação, além das prisões, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de R$ 20.085,00 em dinheiro.