Repúdio
- A Associação Nacional das Entidades Representativas de Policiais Militares e Bombeiros Militares e Pensionistas do Brasil (ANERBM), que representa mais de 600 mil membros ativos, veteranos e pensionistas, repudiou o ato ditatorial de Ronaldo Caiado, que tenta punir policiais que criticaram uma lei do Governo de Goiás que destrói o plano de carreira da PM.
- Em nota, a entidade disse que os militares não serão calados.
Questionamentos e punições
- O presidente da Caixa Beneficente da PM e CBM, tenente coronel Nilson Justino e o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), subtenente Gilberto Cândido, fizeram duras críticas à lei que força a aposentadoria da velha guarda da PM que ainda está na ativa.
- Como forma de punição, os dois passaram a ser investigados por “Ofensas a honra do Caiado”.
Truculência
- Para a Associação Nacional, a atitude do governador foi “truculenta, desrespeitosa com os militares goianos, utilizando-os como massa de manobra para seus devaneios projetos políticos”.
- Segundo a entidade, tentar silenciar os presidentes das associações é trazer de volta tempos nebulosos dos porões da caserna, um retrocesso aos valores democráticos.
- Por fim, a ANERMB disse que Caiado trata os policiais e bombeiros de forma desumana com efetivo diminuto, sem reposição salarial, transformando os militares em “zumbis do servo extra remunerado”.