No tronco
• A Polícia Militar sentiu um duro golpe ao ver o governador Ronaldo Caiado criar uma lei na Assembleia Legislativa que irá destruir o plano de carreira da categoria. O objetivo é forçar a aposentadoria de oficiais da chamada ‘velha guarda’ que estão na ativa.
• Presidentes de entidades de classe representativas da PM e do Corpo de Bombeiros de Goiás mostraram descontentamento com a proposta e questionaram o governo. Resultado: estão sendo punidos.
• O presidente da Caixa Beneficente da PM e CBM, tenente coronel Nilson Justino, e o presidente da Associação de Cabos e Soldados (ACS), subtenente Gilberto Cândido, foram oficiados na última semana do processo administrativo que o governo mandou a Corregedoria da PM abrir contra eles, com o objetivo de lhes tirarem as prerrogativas. O motivo apresentado é ridículo: “ofensas a honra [do Caiado]”.
Revolta
• A perseguição do governo Caiado abriu uma ferida na PM, pois o governador responde com violência quem defende a categoria. Lideranças de Associações policiais de vários Estados brasileiros se levantaram contra a tamanha truculência.
Reação em massa
• Cabo Alaíce Gomes, presiidente da APPM da Bahia: “governador [Caiado] o senhor não vai silenciar representantes em Goiás porque não funciona assim. Gilberto Candido e Nilson Justino não estão sozinhos. Quando estamos juntos, somos fortes”.
• Sargento PM José Erionaldo AMEAL de Alagoas: “os militares pertencem a sociedade, não pertencem a políticos”.
• Tenente Paulo Ricardo, AOFERGES do Rio Grande do Sul: “a medida ataca o direito constitucional de manifestação em Associação. Criminalizar esses lideres tem como função calar a tropa. Caiado, a PM de Goiás não sua”.
• Sargento Borges, presidente da ASPRA, Ceará: “é triste um líder que quer passar para o Brasil que valoriza a PM, mas no fundo ele é um ditador [Caiado].