Queda na produção
• Apesar do lugar privilegiado na produção nacional, o milho enfrentou uma forte retração em 2024. A safra apresentou queda de 44% nas exportações, segundo a Federação da Agricultura no Estado de Goiás (FAEG).
• Muitos produtores de pequeno ou grande porte tiveram que reduzir a área plantada. Ainda de acordo com o balanço, a baixa produção impactou diretamente na rentabilidade média do produtor goiano, que despencou 24%, elevando o endividamento.
Desafios
• Os produtores goianos entraram em 2024 com um problema nas lavouras: doenças provocadas pela cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), que atingem com mais frequência a segunda safra do cereal. Assim, os gastos com aplicações de inseticidas e compra de sementes híbridas mais tolerantes aumentaram.
• Depois veio a crise climática, com grande volume de queimadas. Fator determinante pra arrasar lavouras pelo estado de Goiás. Muitas vezes o milho para pamonha goiana veio de outros estados.
• A estiagem prolongada, gerou frustração, sem falar no prejuízo para muitos produtores. Segundo André Amorim Gerente da Cimehgo (Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas, “em 2024, vivenciamos um cenário desfavorável, com redução de chuvas e calor intenso. O setor produtivo sentiu as árduas consequências”.
Na mesa dos goianos
• Com tantos desafios no ano passado, o milho ficou mais caro. O consumidor sentiu o reflexo no bolso, mas não abriu mão da pipoca, do bolo de milho, do curau, milho refogado, caldo de milho e da estrela goiana: a pamonha.
• O G24H preparou uma série sobre os desafios do milho e as previsões do mercado para 2025. Veja agora a primeira reportagem;
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