sexta-feira , 18 abril 2025
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Concessionária denuncia suposta maracutaia e Alego cancela, mas não desiste, de licitação de SUVs de luxo para deputados

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Controvérsia

• A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), presidida pelo caiadista Bruno Peixoto (UB), cancelou a licitação para compra de 42 SUVs após uma concessionária apontar suposto desrespeito ao princípio da livre concorrência e possível direcionamento a uma montadora específica.

• O edital, publicado há seis dias, será revisado e reaberto em nova data, mas ainda não há previsão para a publicação.

Suspeita de “rolo”

• A empresa que impugnou o edital questionou exigências como a necessidade de os veículos serem zero quilômetro e adquiridos diretamente de montadoras ou concessionárias autorizadas, o que excluiria revendedoras de carros novos.

• Outras especificações, como uso exclusivo de diesel, tanque de combustível de 68 litros e comprimento mínimo de 4,7 metros, também foram criticadas por supostamente direcionar a compra para um modelo específico.

• O edital ainda exigia que as SUVs tenham espaço para 7 ocupantes, bancos de couro e, no mínimo, 6 airbags, reforçando o foco no conforto e segurança dos parlamentares.

• O primeiro edital previa gastos de R$ 17,2 milhões para a compra dos SUVs, com custo estimado de R$ 396,7 mil por veículo.

Histórico de compras

• Há menos de dois anos, a Alego adquiriu 41 caminhonetes 4×4 para os gabinetes dos deputados, ao custo de R$ 227 mil cada, totalizando R$ 9,3 milhões. A justificativa foi a necessidade de veículos para áreas rurais e de difícil acesso.

• Em 2023, a Casa ampliou sua frota com a compra de 60 sedãs, ao custo de R$ 4,8 milhões, e aditivos para mais 15 sedãs e 6 caminhonetes, somando R$ 2,5 milhões em acréscimos.

Justificativa para a mordomia

• Em nota, a Assembleia afirmou que a compra dos SUVs visa atender às necessidades dos gabinetes, garantindo segurança e agilidade para viagens ao interior do estado.

• Sobre as caminhonetes adquiridas em 2023, a Alego informou que está em processo de formalização de ajustes com municípios para ceder os veículos a áreas essenciais, como saúde e educação, aguardando posicionamento do Tribunal de Contas do Estado (TCE-GO).

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