A indicação de Jayme Rincón para presidir interinamente a Agecom, com cheiro de coisa definitiva (através do próprio Jayme ou de alguém que ele venha a indicar), confirma que o terceiro Governo de Marconi Perillo só tem duas vertentes de poder: o titular da Segplan, Giuseppe Vecci, por um lado, e o presidente da Agetop, por outro.
Fora daí, como se diz, é pura perfumaria.
Vecci e Jayme não se dão bem. Mas isso está longe de ser um problema: ambos confluem na força pessoal junto a Marconi, que administra as rusgas entre os dois e… vai levando.
Depois de quase 30 anos trabalhando com planejamento, em Goiás, Vecci prepara um voo na política (postulando um mandato de deputado federal), mas ninguém acredita que ele poderá um dia se tornar um articulador, como Jayme Rincón – que nunca disputou nem vai disputar nenhum cargo eletivo, mas é voz ativa nas manobras de bastidores e na defesa do atual Governo, além de patrocinador de algumas das suas manobras mais espetaculares, como a atração do então deputado peemedebista Thiago Peixoto para a equipe de Marconi.
De qualquer forma, o momento político favorece Jayme Rincón, já que a temporada eleitoral está deflagrada e a prioridade a partir de agora é ganhar a eleição do ano que vem. As questões administrativas tendem a ter a importância diminuída e, com isso, Vecci também, obrigado que será a mergulhar no varejo da política para viabilizar a sua candidatura.
Daqui pra frente, é Jayme.