Retaliação?
• Coronel Castilho não queria ir para reserva, é vítima de uma grande manobra no governo para tirá-lo da ativa. Por que? Ele é testemunha chave no caso Escobar.
• Com ódio e maldade, o governo criou uma lei que foi apelidada com o nome de Castilho, pois tem ingredientes suficiente para a dose letal em sua carreira militar. Segundo uma fonte, outros dois ou três coronéis se viram obrigados a assinarem a ida para a reserva, após a ameaça da perda do IP20, um o acréscimo de 20% nos salários que os oficiais tem direito. Castilho não assinou o pedido de aposentadoria, mas foi na marra, padrão Caiado, um tanto truculento.
Testemunho
• Em juízo, Coronel Castilho testemunhou contra o primo do governador, Jorge Caiado, dono de grande influência no governo, sobretudo na área de Segurança Pública, e o ex-presidente do DEM (UB) de Anápolis (GO), Carlos César Toledo (Cacai), que o procuraram para ‘aniquilar’ Fábio Escobar.
• Coronel Castilho contou sob juramento que Jorge, sem meias-palavras, o consultou sobre a possibilidade de matar o desafeto. Ele, por sua vez, respondeu que não era jagunço e que “estava secretário” para acabar com problemas no governo, não criá-los.
Caso Escobar
• Fábio Alves Escobar foi morto em Anápolis em 2021. Ele foi coordenador da campanha eleitoral de Caiado em 2018 e após a vitória nas urnas denunciou corrupção e caixa dois do grupo do governador na cidade. Desde então passou a ser ameaçado e por fim executado por pistoleiros que trabalhavam na PM, e emporcalharam o nome da instituição com o jaguncismo palaciano. Mais 8 pessoas foram assassinadas para encobrir o crime, entre as vítimas está uma grávida de 7 meses. O caso é absurdo!