Mamata sem fim
• A Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) aprovou a criação de 170 novos cargos comissionados, com impacto anual estimado em R$ 15 milhões. As informações são de O Popular.
• Os salários variam de R$ 2,4 mil a R$ 14 mil e as vagas serão utilizadas para indicações políticas dos deputados estaduais.
• Recentemente, a Alego publicou edital para comprar SUVs de 400 mil reais para os deputados e, em dezembro, aprovaram auxílio de R$ 11,5 mil para cada parlamentar.
Jabuti
• A inclusão das novas vagas ocorreu por meio de uma emenda do deputado Amauri Ribeiro (UB), o do “Chapéu”, apresentada em um projeto que tratava apenas de cargos efetivos.
• O projeto foi votado e aprovado no mesmo dia (4/2), em menos de 20 minutos, sem ampla divulgação.
• A emenda só apareceu no Portal da Transparência seis dias depois da aprovação.
Justificativa da Alego
• O presidente da Casa, Bruno Peixoto (UB), alegou que os deputados pressionavam por mais cargos para acomodar ex-prefeitos e ex-auxiliares do interior.
• Ele garantiu que o aumento não ultrapassa o limite de gastos com pessoal da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
• Para evitar servidores “fantasmas”, a Alego implantará um sistema de ponto eletrônico com reconhecimento facial para assessores parlamentares.
Recordes da gestão Bruno Peixoto
• Em dezembro, a Alego contava com 5.280 servidores comissionados contra apenas 334 efetivos – uma proporção de 15 para 1.
• Desde a posse de Bruno Peixoto na presidência, em 2023, o número de comissionados cresceu em mais de 1.500. Na época eram 3.711 comissionados e 342 efetivos.
• Além dos novos comissionados, a gestão de Bruno Peixoto ampliou a estrutura administrativa da Alego, criando 32 novas secretarias, totalizando 48.
• Também foram criadas 23 diretorias e seis diretorias adjuntas, aumentando os postos de chefia.